22 setembro, 2008

Casamento: segundo texto sobre



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Essa noite sonhei que meu casamento durava três dias. Eu ia uma vez e no dia seguinte todo mundo se arrumava de novo, com as mesmas roupas, mudavam um pouco os convidados, outros se repetiam. A beleza era a mesma do dia único que foi na vida real. Acho que estou um pouco confusa com essa idéia de chegar em Londres e ser casa e ter meus amigos, e de chegar no Brasil e ser a mesma coisa ( só que melhor), então casava três vezes por ter talvez várias casas, sei lá, to bem longe de Freud, confesso.

E também porque no dia do casamento a gente fica tão nervosa, tão nervosa, e tão emocionada, tão emocionada que a curtição vêm mesmo depois. Hoje eu não me canso de ver as fotos e elas me trazem a lembrança e a certeza de que tudo foi lindo e perfeito (meu deus! E eu que dizia não crer na perfeição, digo que foi perfeito!).

O lugar, o dia, o céu, a simplicidade, os queridos, a decoração, as lembranças, o Leo, o Leo, o Leo. Adoro ver as fotos e mais ainda ler os comentários que as pessoas têm deixado no orkut. Deixa mesmo gente, que essa troca é boa demais! A cada palavra, a cada imagem, lembro das conversas minhas com o Leo, quando decídiamos como gostaríamos de celebrar nosso amor, e me dá até um frio na espinha de como fomos artistas em cumprir o que queríamos, tão bonito que tudo foi, como diz meu irmão João, "quem viu, viu". Os comentários são os que a gente dizia que gostaria de ouvir quando tudo terminasse. Que ali era um momento de celebração do amor...

Tudo na vida é questão de gosto e de escolha tem os que dão uma festa de casamento (e são super felizes), nós decidimos fazer um casamento, com um sutil agradecimento aos que lá foram, com comida, com doces e com música claro! Quando olho para a foto do quarteto que tocou no salão da igreja vejo o quanto tudo foi sim do nosso jeito!! E que delícia é saber que está sendo o que somos e nada mais...

O Lispa, minha escola, têm me ensinado muito isso "essa sou eu e isso é o que posso dar, nem mais nem menos, mas repleto de amor, sinceridade e generosidade".

Pra finalizar tudo isso que divido nesse momento coloco um comentário que minha tia Wilma fez em uma das fotos no orkut (um dos lindos, lindos, comentários que recebi). E digo que só foi assim porque foi nosso, do nosso amor, com nossos grandes amores.

"foi tudo como na música do Chico Buarque:... talvez num tempo da delicadeza. Onde não diremos nada, nada aconteceu. Apenas seguirei, como encantado, ao lado teu... Os poemas de lembrança eu achei de extrema delicadeza e sensibilidade...."

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