23 novembro, 2009

duas questões. ou uma.

O que nos faz é a nossa memória? Ou, o que nos faz vivos é a memória?

17 novembro, 2009

tropeços

É engraçado demais a palavra e o que há por detrás dela. Assim como brinco de falar só e me surpreendo com as declarações simples e profundas que saem da minha boca num improviso engraçado e sincero, também me divirto com seus sentidos duplos e sua teatralidade e verdade, mais verdadeira que nunca porque não é premeditada, planejada sequer sentida na razão.
Hoje tive um dia de expectativas, e na verdade foi último dia de "folga", comi até dizer chega no almoço e ao fim olhei para o Leo e disse:

Dentro de mim não cabe nem mais um suspiro.

E suspirei.

Involuntariamente.

Talvez;
Adoro quando a gente se revela sem pensar.
Amanhã começa uma nova rotina.

11 novembro, 2009

preciosidades sobre o silêncio

“ A minha vida deveria ser como a minha sinfonia, uma nota contínua, livre do início ao fim, ligada eternamente ao próprio tempo porque este não tem início nem fim…”

Ives Klein

08 novembro, 2009

volver a los 17

Minha vida tem trilha sonora. As vezes somente sons que crio na minha mente a partir da música que é a vida em si, as vezes com músicas que fizeram parte forte de determinados momentos. Meu primeiro ano em Londres foi essa música. Ouvia muito, insistentemente. Ela se tornou aquele primeiro ano, a música em si representa todos aqueles sentimentos, cheiros e descobertas, é incrível como se pode sintetizar toda uma experiência em um som. E ao ouvi-la hoje, quis rever as fotos, nostalgica que sou, e dói lá no fundo da alma. Dor de alegria. O lado alegre da saudade, da vida que se renova a cada minuto. E assim sigo.





moilondon

02 novembro, 2009

Feriado de sol!

Dia de céu azul profundo. Já no caminho para a praia 30 borboletas dançavam no ar. Pelo caminho a lagoa lotada, pessoas a patinar e andar de bicileta. Na praia aviões anunciavam peça de teatro, e o sol de tão quente não me deixou por lá tardar, só fiquei uma hora e pra casa vim. Preparei uma comida saudavel e deliciosa, guaca, feijão, tabule arroz integral e soja e agora...agora deitada com a janela escancarada, a olhar pra esse céu que nos faz sentir vivos.
Feliz. Profundamente feliz. Seria isso pleonasmo? Felicidade já deve ser em si o estado profundo da alegria.