19 julho, 2008

O Tempo e o vento

O tempo. Nunca teremos sua medida. Mas o que fica são imagens, cheiros e sensações. E a nostalgia doída e gostosa do que passa. Meu primeiro ano em Londres, que mais parece 10 e que as vezes mais parece menos de um segundo. Um segundo intenso, como o instante em que se prende o ar para o mergulho. Hoje acordei com as imagens das árvores no caminho a pé para a minha escola, do pub na esquina, dos intervalos regados a chá e conversa, da primeira aula de acrobacia, da máscara neutra, dos primeiros contatos. Do Falafel na hora da fome, das horas intermináveis de ensaio, o inglês, Londres. Londres.

Acabou um ciclo. Amanhã vou ao Brasil. Fico feliz que volto pra cá. E sinto a despedida. Porque vai ser diferente. E já sinto a saudade, desde já.

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