26 agosto, 2008

Juju

Ela apareceu na minha vida muito de repente. Muito. E veio junto com uma notícia muito alegre e assustadora ao mesmo tempo. Ela veio carregando o amor dentro de si, amor dela e do meu irmão multiplicado e transformado em Gabriel.
Quando tive a notícia de ser titia ainda não conhecia a Juju. Estava longe, do outro lado do oceano. Mas no meu primeiro dia de Brasil tive o prazer de vê-la. Ela e seu barrigão de Gabriel. E me apaixonei. Foi arrebatador. Tanto amor carregado dentro de si, e tanta vida naqueles olhos lindos. Passei amá-la assim, sem nem pensar porquê.
E quando me questionei se meu amor era porque ela gerava um sobrinho, pensei que pode ser sim, mas só uma parte, ou só um facilitador para que eu veja a Ju e a receba no meu coração de um modo tão natural e forte que é melhor não pensar os porquês, essas coisas não tem tantos porquês.
Agora adoro quando a encontro aqui na casa da minha mãe, quando ela dorme no meu quarto eu acordo de manhã me deparando com ela ao lado, nesse estado de graça e com tanta beleza. Adoro quando, domingo passado, nos deitamos eu, ela e minha irmã no quarto da mamãe para ver televisão pela manhã, protelando a preguiça domingueira.
Adoro o bem que ela faz pro meu irmão. E o bem que os dois trouxeram para minha casa ao trazerem o Gabriel.
Ganhei uma irmã. E uma irmã que amo muito mesmo, como que se tivéssemos vivido a infância juntas, ainda que isso seja uma fantasia.
Bom isso, antes tinha uma, agora tenho duas!

2 comentários:

Juliana disse...

Ju, não pense que não comentei ainda por relapso. É que você simplesmente conseguiu, de uma forma tão singela, me fazer engasgar com esse post e eu, coitadinha, acabei ficando sem nenhuma palavra pra colocar aqui...

Leonardo OCunha disse...

Também gosto muito dela!