16 dezembro, 2008

Humanos direitos

Lendo o blog do meu marido descubro a comemoração dos 60 anos da Declaração dos Direitos Humanos. Desculpem a minha ignorância e desculpem ainda mais o nada que faço para cobrar das entidades responsáveis que cumpram com o que rege tal declaração. Sim, acredito no amor, prego a gentileza, mas acho que pensando nos 60 anos da criação da Declaração quase nada mudou, e eu em 27 de existência, quase nada fiz.
Criamos algo belíssimo que não tentamos alcançar, presos a egoísmos e desejos imediatos. Já diria o filósofo que todo amor é amor próprio, então como fazermos do nosso próprio amor algo coletivo? Sei que é vergonhoso o quão nada fiz, o quão nada fazem, e estimulante a idéia de pequenos grãos de amor, esse próprio ou não, distribuídos pelo mundo. Tentemos. O discurso é sempre caminho fácil e ao mesmo tempo falsa consolação.

Por ora deixa Elis falar, mais uma vez, por todos nós.

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