25 janeiro, 2009

Peça

Estou escrevendo minha primeira peça (que ousadia). Ela não fala de borboletas nem de grãos de poeira que são fadas. Mas fala de mim. E se fala de mim falaria deles(as)? Acho que sim.

Consigo por no papel todas as idéias, e é bonito. As palavras são bonitas. O desafio é dramaturgico mesmo. Mas se lá falo do cá, se lá falo da nossa pressa, é hora de entender que nem tudo gira como a cidade que descrevo, muitas vezes as coisas vão em linha reta para depois se curvar. Preciso olhar para a parte de mim que, parada, pensa.E joga flores no caminho.

Em breve, divido a peça. E aí entenderão essas palavras. Fica por ora o gostinho da curiosidade. Aqui divido segredos, e as vezes eles precisam vir segredados. Quer coisa melhor que você entender por si próprio, por sua própria adivinhação?

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