01 março, 2009

Paz Vermelha

Como é bom ter o calor novamente. Calor que esquenta a alma, no roçar delicado das pernas por sob a coberta. No não fazer nada de um sábado a tarde, somente estar em paz. Havia me esquecido da paz do calor. No começo da nossa relação era sempre assim, calor e paz, fícavamos horas na cama aos sábados somente a nos abraçar. E agora repetimos a dose.
A imensidão da vida esta ali, aqui, no calor dos corpos silenciosos que se enconstam. E a energia que os circunda é tão grande que a paz é pintada em cores quentes e vibrantes, não mais somente no branco da tranquilidade. Nesse calor a paz é ainda maior e por isso consegue ser uma paz vibrante, paz absoluta, aquela paz que só o amor é capaz de dar.
Tivesse todo o mundo esse calor. Ninguém teria a disposição de mudar de habitat que não a cama em que os corpos se encostam, e ao invés de violentá-los seria sempre o sutil tocar. Esse tocar que você me traz e que vem com a certeza de que nada vida é tão necessário quanto isso.

Um comentário:

Anônimo disse...

Que Lindo esse texto. So o amor pode escrever assim. Mas amanha vou obrigar vos a sairem dessa paz e se juntarem a mim no teatro. 1.30 em picadilly para conversar beber uma cerveja e sermos espectadores de uma historia. ate lá um beijo. X A